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sábado, 30 de abril de 2011

Frank Sinatra - In the wee small hours




First things first.

Nessa empreitada vou seguir o padrão cronológico, seguindo todos os 1001 Discos pela data em que foram lançados.

Sou suspeito ao comentar Frank pelo fato de ser fã do mesmo. In the wee small hours é um disco conceitual lançado em 1955.

Tá bom! Mas o que é um disco conceitual?

É verdade! Vamos aos conceitos. Um disco conceitual é uma obra que tem como espinha dorsal um tema em específico. No caso desse disco, uma fossa tremenda! Explicando: na ocasião, Frank estava em processo de separação com Ava Gardner, sua carreira ia pelo ralo levando sua popularidade de arrasto. É nesse furacão que o disco se situa. Vamos a ele.

Pelo design da capa do disco e pela faixa de abertura (In the wee small hours of the morning, excelente faixa!) você já tem total noção de esta será uma jornada durar de se enfrentar. Frank realmente encarnou o papel de sofrido. Os vocais são extremamente doídos. Carregados de emoção. Já na segunda faixa você acaba se perguntando o que está fazendo com 48 minutos e 41 segundos da sua vida. Entretanto, se você perseverar, e for até o final perceberá todas as fases de um pé-na-bunda. Desde o momento da negação, passando pelo da culpa até a redenção, quando você admite que o tempo, na verdade, é o melhor remédio para qualquer depressão amorosa.

Veredito final: sendo um fã é uma escuta obrigatória. Não sendo fã, é uma tortura sem fim, mas uma tortura maravilhosa!

Próxima vítima da lista: Elvis Presley – Elvis Presley. Yeah Babe!

Elvis Presley - Elvis Presley





Duas palavras que resumem a importância deste álbum: Elvis e Presley!
No momento em que você apresenta o Rei do Rock aos seus ouvidos, a voz inconfundível de Elvis, então com 20 anos, marca sua vida pra sempre. Ainda me lembro da primeira vez em que ouvi e prestei atenção a “Love Me Tender”. Eu tinha uns seis ou sete anos, mas ainda me recordo do vinil que tinha uma capa cheia de discos de ouro pendurados. Foi chocante. Imagine então, para jovens acostumados ao som das big bands e letras com temáticas nada sugestivas, se deparar com uma “I got a woman” interpretada por um cara de quadris moles! Tutti-frutti outro ícone do cancioneiro norte-americano se não der vontade de sair dançando ao menos faz pés não pararem no lugar. Não que Elvis tenha sido o primeiro a fazer isso. Mas foi com certeza o que melhor fez.

Sobre o disco em si, uma faixa ou outra acaba carregando o tom meloso, típico para a época. Mas o clima que predomina é da irreverência, histórias sobre namoros às escondidas e muita rebeldia à lá anos 50.

Veredito final: com certeza, significa muito ter ouvido o primeiro álbum de Elvis Presley. Pena tantos outros que viriam no decorrer da carreira não foram tão expressivos. Não só pela música do rei que se perdeu, mas pelos quilos que ele ganhou.





Próxima vítima: The Louvin Brothers - Tragic Songs Of Life. What the f***?

quinta-feira, 28 de abril de 2011

1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer - A Jornada

Prezados!

Como prometido estou iniciando esta jornada pelo mundo dos 1001 Discos de Robert Dimery! Você deve estar se perguntando:
Quanto tempo vai levar?
Eu também me fiz essa pergunta. Mas não tenho pressa!
Vou postar minhas impressões à medida em que for ouvindo CADA UM dos discos. Como disse: Minhas impressões. Nada de papo de crítico. Somente o que senti ao ouvir cada um sem discursos herméticos ou comentários para iniciados. Só uma cara comum com comentários comuns.

Também vou falar de outras coisas que ando ouvindo e, claro, dos momentos de meu dia que valham a pena ser comentados.

Bem vindo e, espero, que essa viagem seja do seu agrado assim como vai ser pra mim.